World Cup 2016: Spotlight on Brazil | Copa do Mundo 2016: Foco em Brasil

By Andy Marmer  

Tradução: Iuri Martins

History

Quidditch landed in Brazil in 2010 with the creation of the Rio Ravens and has since spread to five other teams, with two in São Paulo, one in Brasília, and one in Curitiba. In addition to the five established teams, three more are working to start up around the country. Given the cost and difficulties of travel, competition between the teams is rare and there has yet to be an official tournament in the country. None of the teams are university-affiliated. The country’s development was aided in January 2015 by the founding of the Associação Brasileira de Quadribol (ABRQ), which governs the sport for the 50-75 players nationwide.

Although Brazil has never hosted a tournament, many of its players have international experience playing in other countries – particularly the United States, Canada, and United Kingdom. One of the team’s players is expected to make their tournament debut at World Cup.

The Rio Ravens, Brazil’s first quidditch team | Photo Credit: Raíssa Teo

The Squad

Brazil was the last team to register for World Cup, overcoming difficulties in travel costs exacerbated by the poor condition of the Brazilian economy. Phill Cain, who plays during the regular season for Rutgers University Quidditch, a US Quidditch Cup-qualifying team from the country’s Mid-Atlantic region, will captain the squad. Cain has experience in leadership roles for his team and has also been instrumental in the formation of ABRQ. The roster is composed of just seven players who have experience across the US, Canada, and the UK, and sign-ups were open to all of those who were interested and could afford to make the trip.

Phill Cain beating for Rutgers Quidditch | Photo Credit: Isabella Gong Photography

Team Roster (with primary positions and teams)

Phill Cain (captain/coach) - (beater, Rutgers Quidditch)

Roberto Malta - (chaser, George Mason University)

Yuri Colmerauer - (N/A, N/A)

Karen Douglas - (chaser , University of Ottawa Gee-Gees)

Ben Whong - (chaser, Maryland Quidditch)  

Vinicius Costa - (beater, formerly of Southampton Quidditch Club)

Yanna Colmerauer - (beater, Holyrood Hippogriffs Seconds)

Interview with Brazil National Team Coach Phill Cain

Quidditch Post: What are the team’s goals for this World Cup?

Phill Cain: Like most other teams, our main goal is to show up and kick ass. Aside from that, we really just want to represent our country and play the sport we love. We realistically understand that our depleted roster and lack of depth may hinder our performance against teams like the USA and France, but the levels of experience among our members will certainly place us higher than most would expect from a seven-person team.

QP: What will Brazil need to do to accomplish these goals?
PC: All we need to accomplish this is to just show up and give it our all and use our one sub as efficiently as possible.

QP: How is your team preparing for World Cup?

PC: There isn’t really much we can do to prepare aside from talking strategy and making sure we have the best-looking jerseys of the whole tournament.

QP: What impact do you anticipate World Cup having on quidditch in Brazil?

PC: I certainly hope that the mere existence of this national team can spark some serious growth in Brazilian quidditch. Given the recent surge of new teams, it is my speculation that our accomplishments can inspire more and more athletes to join their local teams and be a catalyst for more development within ABRQ.

QP: Are there any teams that you particularly would like to play?

PC: I’m personally super stoked to play Uganda. They’ve run such a fantastic campaign and generated so much hype, I can’t wait to see what they have to bring to the pitch. Other than that, I think we’re all excited to finally interact with our Latin American neighbors!

QP: The team decided to come to World Cup a bit late; what happened there?
PC: The Brazilian economy is such a disaster at the moment that no one thought it was feasible to send a team of Brazilians to World Cup mainly because no one could afford it. ABRQ is also still in its beginning stages of an organization and isn’t quite organized enough to efficiently put together that kind of program. I had taken some time off from participating in ABRQ in the fall to focus on school and Rutgers, but when I heard that we hadn’t even put in a request to join the tournament, I took it upon myself to email the tournament director and ask on behalf of ABRQ to join late, which was eventually approved by the IQA.

Analysis

Brazil will have an uphill climb at World Cup with zero to one substitutes to last the entirety of the tournament. Nonetheless, the team boasts some talented, experienced players from three of the world’s top leagues in the United States, Canada, and the UK. Two players to watch are beaters Phill Cain of Rutgers and Major League Quidditch’s New York Titans and Vinicius Costa of Southampton Quidditch Club. Both are aggressive beaters who specialize in regaining bludger control, which could be crucial, especially if they are playing with less-experienced partners. For Costa, competing at World Cup should have special significance; it was a year ago on the very same ground that he broke his leg, and now he makes his triumphant return beating for his national side. An aggressive beater, Costa will be pivotal in helping his team maintain and regain bludger control.

Vinicius Costa playing for Southampton Quidditch Club at European Quidditch Cup 2015 | Photo Credit: Jun Aishima

With a small roster, the outlook for Brazil is not pretty. Although the team boasts skilled players, its numbers are few. Fatigue will be a real obstacle as the tournament goes on, but with a favorable opponent the team may be able to pick up a win in the early going. More likely, Brazil will come away without a win but with the sort of national experience and exposure that could boost the sport for years to come.

Holofotes no Brasil

Por Andy Marmer

Tradução: Iuri Martins

História
O Quadribol desembarcou no Brasil em 2010, com a criação do Rio Ravens e desde então se espalhou para outras cinco equipes, com duas em São Paulo, uma em Brasília, e uma em Curitiba. Além das cinco equipes já estabelecidas, mais três estão trabalhando para começar ao redor do país. Dado o custo e dificuldades de viagem, a competição entre as equipes é rara e ainda tem não foi realizado um torneio oficial no país. Nenhuma das equipes são universitárias, como ocorre com a maioria dos times ao redor do mundo. O desenvolvimento do esporte no país ganhou um aliado a mais em 2015 com a fundação da Associação Brasileira de quadribol (ABRQ), que regula o esporte para os 50-75 jogadores distribuidos por todo o país.

Apesar de o Brasil nunca ter sediado um torneio, muitos de seus jogadores têm experiência internacional jogando em outros países - particularmente os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Dois dos jogadores da equipe que vai ao mundial são esperados para fazer a sua estreia em um torneio na Copa do Mundo.

O Rio Ravens, primeiro time de quadribol do Brasil | Crédito da Foto: Raíssa Teo

A Equipe
O Brasil foi a última equipe a se registar para a Copa do Mundo, superando dificuldades em custos de viagem exacerbados pelo mau estado da economia brasileira. Phill Cain, que atua durante a temporada regular pela Rutgers University Quidditch, um time qualificado para o torneio da US Quidditch da região Meio-Atlântico do país, será o capitão da equipe. Cain tem experiência em papéis de liderança para sua equipe e também têm contribuido na formação da ABRQ. A lista é composta por apenas sete jogadores que têm experiência em todos os EUA, Canadá e Reino Unido, e as eliminatórias foram abertas a todos aqueles que estavam interessados e podiam se dar ao luxo de fazer a viagem.

Phill Cain jogando como batedor pelo Rutgers Quidditch | Crédito da Foto: Isabella Gong

Escalação da Equipe (Com posições primárias e equipes em que atuam).

Phill Cain - (Capitão / Treinador) - (Batedor, Rutgers Quadribol).

Roberto Malta - (Artilheiro, George Mason University).
Yuri Colmerauer - (Não Informado).
Karen Douglas - (Artilheiro, Universidade de Ottawa Gee-Gees).
Ben Whong - (Artilheiro, Maryland Quadribol).
Vinicius Costa - (Batedor, ex-Southampton Quadribol Club).
Yanna Colmerauer - (Batedora, Holyrood Hippogriffs Seconds).

Quidditch Post: Quais são os objetivos da equipe para a Copa do Mundo?

Phill Cain: Como a maioria das outras equipes, nosso objetivo principal é mostrar nosso jogo e arrebentar. Fora isso, nós realmente só queremos representar o nosso país e jogar o esporte que amamos. Nós realmente entendemos que nossa escalação está carente de contigente e a falta de entrosamento pode prejudicar nosso desempenho contra equipes como os EUA e a França, mas os níveis de experiência entre os nossos membros certamente vai nos colocar num patamar acima do esperado para uma equipe de apenas sete pessoas.

QP: O que o Brasil precisa fazer para atingir esses objetivos?

PC: Tudo o que precisamos para alcançar este objetivo é apenas entrar em jogo com garra e dar o nosso melhor..

QP: Como a sua equipe está se preparando para a Copa do Mundo?

PC: Não há realmente muito que podemos fazer para nos preparar para além de falar de estratégia e nos certificar de que temos as camisas mais bonitas de todo o torneio.

QP: Que impacto você antecipa que a Copa do Mundo irá ter sobre o quadribol no Brasil?

PC: Eu certamente espero que a mera existência desta equipe nacional pode desencadear algum crescimento sério no cenário do quadribol brasileiro. Dada a recente onda de novas equipes, eu acredito que nossas realizações podem inspirar mais e mais atletas a se juntar e formar equipes locais, de fato a nossa participação na copa do mundo vai ser um catalisador para mais desenvolvimento dentro da ABRQ.

QP: Existe algum time com quem você particularmente gostaria de jogar?

PC: Eu pessoalmente estou super feliz por Uganda estar na competição. Eles executaram uma campanha fantástica e gerou tanto hype, que eu mal posso esperar para ver o que eles têm à trazer para o campo. Fora isso, eu acho que todos nós estamos animados para finalmente interagir com os nossos vizinhos latino-americanos!

QP: A equipe decidiu vir para a Copa do Mundo um pouco tarde; o que aconteceu no Brasil?

PC: A economia brasileira é um desastere, no momento ninguém pensou que era viável enviar uma equipe de brasileiros para a Copa do Mundo, principalmente porque ninguém podia pagar. A ABRQ ainda está nos estágios iniciais de uma organização e não é bem organizada o suficiente para colocar em prática um projeto grande como esse de enviar jogadores para fora do país. Eu tinha me afastado por um tempo de uma participação direta na ABRQ no outono, para poder me concentrar na escola e no Rutgers, mas quando ouvi que não tínhamos nem mesmo protocolado um pedipo para participar do torneio, eu tomei a iniciativa e enviei um e-mail ao diretor do torneio e pedi em nome de ABRQ para que pudessemos entrar atrasados no torneio, o que foi eventualmente aprovado pela IQA.

Análise

O Brasil terá uma subida íngreme na Copa do Mundo com nenhum reserva na equipe. No entanto, a equipe possui alguns jogadores experientes e talentosos de três das principais ligas do mundo nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Dois jogadores para ficar de olho são os batedores: Phill Cain de Rutgers e da Major League Quadribol pelo Nova Iorque Titãs e Vinicius Costa do Southampton Quadribol Club. Ambos são batedores agressivos que se especializaram em recuperar o controle do balaço, que pode ser crucial, especialmente se eles estão jogando com parceiros menos experientes. Para Costa, competir na Copa do Mundo deve ter um significado especial; pois há um ano no mesmo campo ele quebrou a perna em uma partida, agora, fará seu retorno triunfante jogando como batedor pelo país. Um batedor agressivo, Costa será crucial para ajudar sua equipe a manter e recuperar o controle do balaço.

Vinicius Costa jogando pelo Southampton Quidditch Club na Copa Européia de Quadribol 2015 Crédito da Foto: Jun Aishima

Com um número pequeno de jogadores, as perspectivas para o Brasil não são nada atraentes. Embora a equipe possua jogadores habilidosos, seus números são bem baixos. Fadiga será um verdadeiro obstáculo a medida que o torneio avance, mas com um adversário favorável a equipe pode ser capaz de conquistar uma vitória logo no início. Mais provavelmente, o Brasil vai sair sem uma vitória, mas com o tipo de experiência nacional e exposição que pode impulsionar o esporte nos próximos anos.